Como alcançar a excelência operacional sem treinamento? Em se tratando do contexto brasileiro defendo a hipótese de que não é possível. Justificando: num pais onde temos ainda 12 milhões de analfabetos, mais de 300 mil alunos que tiram zero na prova do Enem 2017 e para complementar os brasileiros estudam em média 7,4 anos é a metade de anos de estudo quando comparamos com economias desenvolvidas como o caso da Alemanha.

Tomando por base esse cenário investir no treinamento operacional é uma condição sine qua non para as empresas que disputam mercados extremamente competitivos. Funcionários treinados para executar suas funções e capacitados para resolver problemas são a base dos sistemas considerados mais produtivos - Modelo Toyota de Produção - Modelo TQM/Japonês - Lean Service. As organizações que adotam tais modelos sabem que “ treinar, treinar e treinar” é ação mais importante na construção da excelência operacional.

Participei de um projeto numa parceria P3 e o Comitê Regional ACI-NH/CB/EV onde contribui na elaboração do Programa de Treinamento Operacional na Empresa Colorgraf. No segmento gráfico é um dos ícones da indústria no Brasil. Fundada em 1993 – www.colorgraf.com.br. Foi criado um grupo de trabalho coordenado pelo Gerente de Produção (Pablo) e com uma atuação muito forte da Luciane (Qualidade), dos supervisores da fábrica (Carlos, Juçara, Nadil). Escolheu-se o Richard (operador) para ser o instrutor.

Unimos as expertises, criamos um projeto englobando desde aspectos históricos da serigrafia, passando por detalhes e especificações técnicas das máquinas, todo o processo de impressão e suas particularidades, assim como, os comportamentos esperados em relação aos operadores. A metodologia de ensino teórico-prática permeia todo o programa, garantindo assim o desenvolvimento da competência profissional de modo mais amplo, conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) e comportamentos (saber ser).

Desejo sucesso! Sinto-me grata pela oportunidade!