
Dá-se muita importância para a capacidade que um líder deve ter para gerir pessoas e pensar na estratégia. Pouco se fala sobre a capacidade de execução. É o que abordo a seguir.
Às vezes nós profissionais de RH nos preocupamos muito em avaliar a inteligência ou as competências interpessoais dos líderes e esquecemos que é a capacidade de execução de planos e o cumprimento de metas que verdadeiramente traduzem o bom desempenho da liderança.
Trata-se do “ fazer acontecer” muito bem retratado no livro Execução – A disciplina para atingir resultados, dos autores Larry Bossidy e Ram Charan. Liderar processos, reorganizar o fluxo, corrigir a rota, alinhar estruturas físicas e pessoas, cuidar dos detalhes. Simples não!
É o grande desafio que muitos dos lideres intermediários passam e nem todos sabem como converter uma visão em tarefas especificas.
Sobre isso sugiro:
Discuta as metas, não apenas aceite;
Elabore um bom plano. Capriche no detalhamento e coloque prazos possíveis de serem cumpridos;
Envolva-se nas atividades, conheça o que deve ser feito;
Faça benchmarking com lideranças de outros setores, conheça as maneiras usadas para conduzir os processos;
Conheça todas as pessoas da sua equipe, habilidades, comportamentos, saiba com quem pode contar em cada desafio;
Check – verifique constantemente se as atividades planejadas estão sendo executadas e não hesite em corrigir a rota quando necessário. Não abandone o plano, revise e comunique os envolvidos.
Muitas iniciativas são pensadas e se perdem no momento da “ação”. O que tem se percebido é que empresas de sucesso possuem lideres obstinados, focados, persistentes e tecnicamente preparados, além de conhecedores da cultura empresarial e apoiados pelo RH estratégico.
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